quinta-feira, 14 de maio de 2009

Controle Dos Custos: Uma Vantagem Competitiva No Mercado

Atualmente com a globalização e mudanças constantes em todo o mercado, seja na legislação brasileira e internacional, seja na capacidade financeira das
organizações, os clientes estão cada vez mais exigentes, buscando por produtos e serviços com alta qualidade e preços acessíveis.
Tendo em vista que a contabilidade de custos surgiu com a Revolução Industrial, em meados do século XVII e que inicialmente era utilizada somente para fins comerciais, percebe-se a grande mudança e crescimento da importância da mesma, em todas as atividades que visam a geração de riqueza para a sociedade.
Assim comenta MARTINS (2003) que, até a Revolução Industrial, quase só existia a Contabilidade Financeira (ou Geral), que, desenvolvida na Era Mercantilista, estava bem estruturada para servir as empresas comerciais.
A globalização veio obrigar as empresas a criarem novos sistemas de custeio para responder aos novos desafios que apresentavam as empresas.
Logo, as diversas mudanças de ambientes, levaram o desaparecimento dos sistemas de custeio tradicionais, concebidos em outras épocas para dar respostas aos problemas e situações diferentes, oriundos naquele momento.
Com todas essas mudanças, faz-se necessário o uso de ferramentas que possibilitem apurar informações relativas ao custo de fabricação de produtos e serviços oferecidos pelas organizações para alcançar o sucesso no mercado.
Chegamos então no ponto de pensar realmente se essas ferramentas usadas para os muitos cálculos sobre custos e rentabilidade dos produtos, nos são úteis para que seja criada vantagem competitiva no mercado ou somente são burocracias impostas e que devem ser seguidas pelas organizações?
Segundo OLIVEIRA (2000), os administradores necessitam de informações confiáveis e rápidas que lhes possibilitem a tomada de decisões para o alcance e superação de metas e resultados.
No quesito vantagem competitiva e obtenção de lucros, deve-se investir em bases mais sólidas e eficazes, para que se obtenha maior clareza e credibilidade nas informações. Afinal, investidores, compradores e acionistas se valem de informações gerenciais para saber até quando investir e se o mesmo terá o retorno esperado.
De fato, essa competitividade acentua ainda mais a necessidade de se ter uma gestão de custos, visando obtenção de excelência empresarial. E são esses custos que geralmente são mal calculados e mal incorporados aos produtos, afetando profundamente a empresa, independente de porte, ramo e mercado atuante.
O administrador deve conhecer a realidade da empresa, comparar essa realidade com o que se esperava e analisar as diferenças existentes, identificando as causas e se possível, eliminar ou reduzir essas diferenças. (OLIVEIRA, 2000)
A marca de excelência de uma empresa requer constante eliminação de desperdícios, bem como a habilidade de manter a liderança industrial na introdução de novos produtos e serviços rentáveis.
Hoje, novas formas de produção de bens e serviços surgem a cada dia, com novas tecnologias, necessitando de métodos de gerenciamento avançados. Assim, os custos e despesas indiretas passaram a assumir um valor crescente em relação aos demais custos e a dificuldade em distribuí-los aos objetos inviabilizou a forma tradicional de custeio.
Logo, à medida que as empresas adotam uma filosofia onde a gerência do processo do negócio é a chave para a gerência de toda a empresa, o controle dos custos assume importância crucial para tornar a contabilidade gerencial de grande valor para os gerentes e administradores de hoje.

Fonte: Especialista em Gestão Contábil e Tributária pela Unifebe/SC e Bacharél em Ciências Contábeis pela Unifebe/SC. (http://www.artigonal.com)

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