quarta-feira, 29 de abril de 2009

Empresas investem em gestão e qualidade para manter a competitividade

14 de abril de 2009 às 00:03
Por Pollyanna Melo com assessoria - www.administradores.com.br

Gestão e qualidade nas empresas uma saída para se manter competitivo
Muitas empresas ainda estão sofrendo para atrair seus consumidores e vender mais. Em meio a uma crise pela qual passa o Brasil e as maiores potências do mundo, saber como ser mais competitivo, como gerenciar processos, como reduzir custos e como gerenciar os colaboradores faz toda a diferença para se destacar neste cenário.
O sócio-fundador e diretor comercial da Scyllis Gestão e Tecnologia, Robson Kossatz diz que, mesmo com todos os processos citados acima, é importante que o empresário ou gestor perceba que nem sempre os resultados proverão de “mais vendas e atingimento de metas comerciais”, e sim de “boas vendas e atingimento de resultados”. Para ele, isso é “infinitamente diferente e abrange a empresa como um todo, envolvendo, sem exceção, todas as áreas”.
Kossatz diz que o segredo para descobrir o que são as boas vendas para cada companhia, passa invariavelmente por entender seus processos e saber quanto eles custam para a organização, além disso, o quanto estão alinhadas as estratégias. “Com a competitividade grande no mercado é possível que a empresa se mantenha numa boa posição, desde que a informação principal sobre o negócio e a estratégia da organização não esteja na ‘cabeça dos colaboradores’ e sim publicada e compartilhada, o que não gerará uma dependência das pessoas”, diz o diretor.
Assim, quando detectado que o quadro funcional está inchado, uma empresa tem a capacidade de se manter competitiva reduzindo custos com pessoas, e desde que seu processo interno mantenha a mesma qualidade e agilidade. “A redução de custos é sempre uma das melhores alternativas, mas não a única. Não é possível definir uma redução de custos sem antes identificar o que gera custo desnecessariamente”, avalia o diretor.
Nesse cenário, a melhor alternativa está nos processos de gestão e racionalização, ou seja, a identificação dos pontos a serem trabalhados, e isso, segundo Kossatz, requer análise de muitos aspectos. “É preciso entender os processos internos da empresa, a tecnologia, as pessoas, o produto, a qualidade e, principalmente, o modelo de gestão do negócio. A redução de custos pode evitar impressões desnecessárias até a criação ou eliminação de áreas como um todo”, acredita.
Para quem precisa tomar atitudes imediatas para continuar a manter a gestão e a qualidade dos seus produtos, para continuar a ser competitivo, Kossatz diz que um bom exemplo seria a centralização de serviços, o que permite a concentração dos recursos com alto nível de serviço e a baixo custo, com o objetivo comum de satisfazer os clientes externos e internos e acrescentar valor à empresa. “Mas este é um exemplo que funciona em longo prazo, pois serviço compartilhado requer investimento em conhecimento, infraestrutura e tecnologia”, afirma o diretor.

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