terça-feira, 17 de março de 2009

Competitividade empresarial: da teoria à prática

Competitividade empresarial: da teoria à prática

Humberto C. Lago (*)

“ Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e isto é a vitória que vence o mundo, a nossa fé (I João 5.4).”

Transformar organizações medíocres em empresas competitivas é uma tarefa árdua, exaustiva e interminável, para a qual bem poucos estão capacitados. Se por um lado ela vai requerer energia e perseverança incomuns, por outro lado ela será benéfica para o mercado e enriquecedora para seu corpo gerencial. Ingressar num processo de busca da competitividade, mediante a elevação da performance operacional, pressupõe uma gama de competências, inéditas na maioria de nossas empresas. Por essa razão, muitas companhias preferem, conscientemente, optar pelo comodismo e estagnação dos negócios, em vez de enfrentar o stress provocado pelos desafios da competitividade.

A competitividade empresarial se identifica mediante algumas evidências tais como: talentos pessoais, desempenho funcional excelente, gestão superior dos ativos, produtos de qualidade a preços compatíveis, equipe disciplinada e foco nos negócios. Devido às sérias implicações envolvidas, a busca da competitividade, para muitas firmas, não vai passar de um sonho passageiro, rapidamente abandonado diante das primeiras dificuldades.

Se um dia sua organização resolver se lançar nesse processo de transformação rumo à competitividade, eis a seguir, alguns pré-requisitos para sua apreciação e análise: 1.-A diretoria, previamente suportada pelos acionistas, deve querer, com convicção e unanimidade, ingressar neste processo, inclusive atribuindo-lhe caráter prioritário; 2.-Prepare um plano de ação, por área de atuação, discriminando atribuições, responsáveis e prazos; 3.-Disponha de um eficiente sistema de informações gerenciais para monitorar seus progressos; 4.-Escolha um coordenador deste projeto, descreva sua função atribuindo-lhe autoridade, poder e responsabilidades; 5.-Faça reuniões periódicas de avaliação; 6.-Reveja seus processos produtivos, objetivando reduções contínuas de custos e despesas operacionais; e 7.-Exija, no curto e longo prazo, resultados acima da média e qualidade superior em todos os produtos e serviços. Você precisa equilibrar oportunidade e risco.

Diversas empresas fracassam por: 1.-Decisões incorretas; 2.-Posturas impróprias; 3.-Incompetência profissional; 4.-Falta de perseverança; e 5.-Displicência diante dos parâmetros operacionais básicos. Há também organizações que são levadas ao fracasso por falta de agressividade do marketing e por uma estrutura de capital deficiente.

Conclusão: Queria desafiá-lo a encarar a “competitividade” como uma filosofia de vida a ser seguida, como um valor fundamental. Só assim você conhecerá até onde vão seus limites profissionais, técnicos e comportamentais. Se você desistir, jamais conhecerá suas reais potencialidades. Como diz o texto acima, nós fomos criados para grandes conquistas e para sermos vitoriosos em nossos empreendimentos! Recuso-me a pensar o contrário!

(*) Humberto C. Lago é Consultor Empresarial e Diretor da PROSPERUS.

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