domingo, 17 de maio de 2009

MUDANÇA TECNOLÓGICA, INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL.

Definição de capacidade tecnologia.

A capacidade tecnológica constitui um elo de ligação entre os fatores de produção capital, força de trabalho e o fator terra, que é capaz de influenciar de maneira positiva o desempenho competitivo das empresas ao traduzirem-se na incorporação das novas descobertas ao fluxo corrente de produção na sociedade que são representados pelas inovações referentes a um novo processo ou a um novo produto.
Rossetti (2002) define que a capacidade tecnológica é constituída pelo conjunto de conhecimentos e habilidades que dão sustentação ao processo de produção, envolvendo desde os conhecimentos acumulados sobre as fontes de energia empregadas, passando pelas formas de extração de reservas naturais, processamento, transformação e reciclagem, até chegar à configuração e desempenho dos produtos finais. É um fator de produção que envolve todo o processo produtivo e em todas as suas etapas, é a ligação entre capital, fator trabalho e o fator terra que os franceses sintetizavam na expressão savoir faire (saber fazer) e os ingleses à expressão know-how (saber fazer).
De acordo com Chiavenato (1994), tecnologia é o conjunto ordenado de conhecimentos empregados na produção e comercialização (bens/serviços) e os conhecimentos podem ser científicos ou empíricos (resultados de observações, experiências cotidianas, aptidões especificas, tradição oral ou escrita). A tecnologia abrange todos os conhecimentos técnicos, patenteados ou não, fórmulas, manuais, planos, projetos e marcas, bem como métodos de direção e de administração, procedimentos técnicos, métodos e processos de operação, conhecimentos técnicos normalmente requeridos para montar e operar instalações produtivas e o próprio conhecimento para selecionar e escolher tecnologias variadas, estudos de análise econômica, financeira e mercadológica. A tecnologia envolve aspectos físicos e concretos (hardware) – como máquinas, equipamentos, instalações e circuitos – bem como aspectos conceituais e abstratos (software) – como políticas, diretrizes, processos, procedimentos, regras e regulamentos, rotinas, planos programas e métodos de trabalho.
Para Fernandes (2003 p 64 a 65) a tecnologia é um conjunto ordenado de conhecimentos científicos, técnicos, empíricos e intuitivos empregado no desenvolvimento, na produção, na comercialização e na utilização de bens e serviços, tem como foco o domínio econômico. Divide-se em tecnologia fundamental, que é o conjunto ordenado de conhecimentos básicos de transformação da matéria; tecnologia genérica, que é um subconjunto das tecnologias fundamentais, mas não constitui conhecimento especifico de uma linha de produtos de mercado; tecnologias básicas, que existe em todo o setor econômico uma ou mais tecnologias que foram chave no passado, mas agora estão ao alcance de qualquer empresa, estas são denominadas básicas; a infra-estrutura tecnológica, que é constituída pela informação tecnológica, as tecnologias de gestão, inclusas as relacionadas com a gestão da qualidade, e a propriedade intelectual; tecnologia aplicada, que constitui o conjunto de conhecimentos utilizados na concepção, produção, suporte e manutenção de um produto, ou seja, a sua aplicação resulta em um bem ou serviço que tem valor econômico; tecnologia emergente, quando se encontra no primeiro estágio de aplicação no domínio econômico, com importante potencial de desenvolvimento e alto nível de risco; e tecnologia chave, que são os conhecimentos tecnológicos que sustentam a posição estratégica da empresa.
Na visão de Terra (2003, p. 168) hoje há uma variedade enorme de tecnologias que podem ser aplicadas ao gerenciamento do conhecimento para qualquer tipo de tamanho de empresa. A escolha só depende da necessidade e de quanto se deseja desembolsar, podendo e ir do simples ACCESS, disponível em qualquer pacote Oficce da Microsoft, ou soluções mais sofisticadas, que envolvam, inclusive, o desenvolvimento de portais de serviços.

O processo de mudança e a utilização estratégica da tecnologia da informação
Nas últimas décadas, a revolução da informática, principalmente através dos sistemas de computadores, dos programas de informática (softwares) e da comunicação via internet passaram a ter uma importância crucial para as empresas alcançarem à vantagem competitividade. A utilização da combinação entre equipamentos de informática e programas de informática (hardware) permite as empresas automatizar, flexibilizar, integrar e otimizar os processos produtivos, de uma forma que possibilite obter redução de custo como diferenciação. Com relação ao processo tecnológico, segundo Pindyck e Rubinfeld (1994) seria um determinado estado do conhecimento a respeito dos diversos métodos que poderiam ser utilizados para transformar insumos em produtos. Como pôde-se observar na definição, podem existir vários estados tecnológicos, entretanto, a fronteira de produção ou fronteira tecnológica, sempre vai expressar a possibilidade de transformação da tecnologia mais avançada disponível. As telecomunicações, na visão de Fagundes (2004), são a forças propulsoras na nova economia global, permitindo a criação de novos negócios e alterando os padrões de comportamento humano. A internet dobra de tamanho a cada 100 dias, sendo a maior revolução tecnológica desde a revolução industrial. A internet expande os conceitos de espaço e tempo, coloca na prática os conceitos de bits e átomos. Os bits trafegam em enormes velocidades e se multiplicam por demanda, através da infra-estrutura de telecomunicações diferentes de tempo e espaço.
Esta nova fase é definida por Tapscott (1997) como a nova economia que também é do conhecimento, baseada na aplicação do know-how humano a tudo o que produzimos e como produzimos. Na nova economia, mais e mais agregada será criado pelo cérebro e não pela força. Muitos trabalhos rurais e industriais estão sendo transformados em trabalho de conhecimento. A fábrica de hoje é diferente da fábrica industrial da antiga economia, assim como esta era diferente da produção artesanal que a antecedeu. As fazendas são operadas por equipamentos agrícolas repletos de chips. As cargas são despachadas em containers carregados por guindastes gigantes controlados por computadores ou em aviões jumbos carregados de softwares. Os próprios produtos têm conteúdo inteligente. Existem roupas inteligentes com chips no colarinho; veículos inteligentes movidos por microcomputadores que fazem centenas de coisas novas todos os anos; mapas inteligentes que indicam a localização de um caminhoneiro e alteram automaticamente a pressão dos pneus de acordo com as condições do tempo e da estrada; rádios inteligentes que armazenam relatórios sobre o trânsito para quando você precisar deles; casas inteligentes que gerenciam o consumo de energia protegem contra intrusos e colocam a banheira para encher antes de você chegar; elevadores inteligentes que cantam para você. Esta nova realidade segundo Probst (2002) avançou a “sociedade da informação” e a “sociedade do conhecimento” prognosticados há muito tempo, agora estão surgindo como realidades tangíveis. Os principais teóricos da administração argumentam que, para uma empresa, é muito mais lucrativo investir certa quantia em seus ativos de conhecimentos do que despender a mesma quantia em ativos materiais. A revolução na tecnologia das comunicações trouxe mudanças econômicas que acentuam a importância do conhecimento. Nos países industriais modernos, as indústrias intensivas em conhecimento são responsáveis por uma proporção em constante crescimento no produto nacional líquido. Essa tendência certamente afeta o sucesso financeiro de empresas individuais, levando mais empresas a reconhecer a importância fundamental do conhecimento como recurso. No mundo da gestão tão ligado em números, poucos ficarão surpresos em saber que o ímpeto inicial nasceu de um exercício de avaliação do valor das ações das empresas.
Na visão de Sousa (2000, p. 15) “quando se fala em equipamentos no âmbito da utilização das Tecnologias de Informação, o Computador assume um papel de destaque, quer a nível de utilização pessoal quer empresarial”. De acordo com Fernandes (2003, p 65) uma empresa competitiva deve realizar ações para: controlar todas as suas tecnologias chave; conhecer ao menos uma das tecnologias emergentes que existam no setor; reduzir o apoio às tecnologias básicas de forma seletiva, em favor das chaves e emergentes; evitar tecnologias que requeiram longos tempos de desenvolvimento; ter uma segunda fonte de fornecimento de tecnologias para minimizar a amplitude de seu posicionamento; e adquirir produtos informacionais abertos para minimizar a abrangência de seu aprisionamento. Para Porter (1999, p.84), “a revolução tecnológica da informação está afetando a competição de três maneiras vitais: muda a estrutura setorial e, assim, altera as regras da competição; gera vantagem competitiva ao proporcionar novos modos de superar o desempenho das rivais; e dissemina negócios inteiramente novos, em geral a partir das atuais operações da empresa”. Não somente a informação constitui o novo cenário competitivo das empresas e nações, mas também constitui uma nova maneira de utilização da tecnologia da informação para o desenvolvimento de novos produtos ou novos processos.
De acordo com O’brien (2002), o uso da tecnologia da informação para a globalização, e a reengenharia de processos empresariais, muitas vezes resultam no desenvolvimento de sistemas de informação, que ajudam a empresa a obter uma vantagem competitiva no mercado. Esses sistemas de informações estratégicas utilizam a tecnologia da informação para desenvolver novos produtos, serviços, processos e capacidades, que conferem a uma empresa vantagem estratégica sobre as forças competitivas que ela enfrenta em seu ramo de atividades. O novo ambiente de negócio, na visão de Albrecht (1994), vai além das indústrias de manufatura e serviços. Vai além do produto e do serviço ao cliente, além do hardware e do software, ou seja, tem-se nesta nova fase de desenvolvimento tecnológico o mindware criado pelo software e hardware que se fornece. É a percepção que o cliente tem da satisfação de uma necessidade específica, e constitui a condição final que o cliente considera que merece sua aprovação. Isso parece pouco, mas permite-nos pensar no valor para o cliente em termos abrangentes. Isso pode abranger tudo, desde uma peça tangível de mercadoria até uma experiência pura. Em qualquer um dos casos, o valor não está no produto ou experiência que oferecemos está no resultado percebido pelo cliente.
Uma fonte principal de mudança estrutural, segundo Porter (1986, p. 175) é a inovação tecnológica que ocorre de vários tipos e tem muitas origens. Segundo o autor a inovação referente ao produto é um tipo importante, que pode ampliar o mercado e, conseqüentemente, promover o crescimento da indústria e/ou pode acentuar a diferenciação do produto. A inovação do produto pode também ter conseqüência indireta e o processo de introdução rápida do produto e as necessidades associadas de altos custos de marketing podem por si só criar barreiras de mobilidade. As inovações podem exigir novos métodos de fabricação, distribuição e marketing que alteram as economias de escala ou outras barreiras de mobilidade. Por outro lado, uma alteração significativa no produto pode também anular a experiência do comprador e, conseqüentemente, ter um grande impacto sobre o comportamento de compra.
Com relação ao uso da informação na administração e novos investimentos, Fleury & Oliveira Jr. (2001), definem que os gerentes presumem muito corretamente que seus investimentos em tecnologia de informação (TI) alavancam as habilidades de todas as pessoas que trabalham na empresa, bem como das que trabalham para a empresa “do lado de fora”. Assim, o Enterprise Resourse Planing (ERP), melhorando o fluxo de informação na organização, é complementado pelo Eletrônic Data Interchange (EDI) com clientes e fornecedores. O EDI, transmissão eletrônica de dados que traduz e comunica documentos entre empresas e fornecedores e pode estar conectado aos fornecedores, clientes, bancos, distribuidores e o sistema de transportes, tendo um sistema de informações transmitidas em tempo real. Esses sistemas de tecnologia de informação (TI) permitem o estabelecimento de parcerias vantajosas entre comprador e fornecedor, fazendo com que os processos sejam automatizados reduzindo custos e falhas e conseqüentemente proporcionando um diferencial competitivo e os gerentes procuram orientação sobre como tornar mais eficaz o uso de seus investimentos em TI, e de como obter maior valor dos complicados elementos de seus programas de gastos de capital.
Tapscott et ali (2000) afirma que os recentes debates sobre o capital intelectual (para o qual a Comissão de Valores Mobiliários, sem duvida, logo exigirá medidas no balanço patrimonial) refletem a crescente avaliação de que o know-how, os ativos intelectuais e o gerenciamento do conhecimento são um requisito indispensável ao sucesso. Estima-se que 80% das informações de que as empresas precisam sobre seus concorrentes já são de conhecimento de seus próprios funcionários, fornecedores ou clientes. A causa está no crescente conteúdo de conhecimento sobre o que está rapidamente se transformando em economia digital. O fato é que nossa maneira tradicional de nos organizarmos como empresa nos deixou impossibilitados de lidar com todo o conhecimento que as organizações agora acumulam. Capturar, disseminar, aplicar e reter todos esses tipos de conhecimento – esta é a organização do aprendizado.

As mudanças nos processos produtivos gerados pela nova tecnologia
Sobre os efeitos da difusão da tecnologia da informação na competitividade empresarial, Coutinho & Ferraz (2002) destacam que as mudanças nos processos de produção com a introdução de sistemas tipo: CAM (computer aided manufaturing), FMS (flexible manufaturing systens) e CIM (computer integrated manufaturing), permitem automação, flexibilização, integração e otimização dos processos produtivos com o monitoramento e o controle on-line de quantidade e qualidade de produção estão desempenhando um papel fundamental ao novo cenário competitivo das empresas.
Dessa forma, O’brien (2002) destaca que a empresa deve desenvolver modos de usar a tecnologia da informação para diferenciar os produtos, ou serviços da concorrência, para que seus clientes percebam seus produtos ou serviços como sendo dotados de características ou benefícios exclusivos. Fornecer, por exemplo, serviços rápidos e completos de apoio ao cliente, por meio de um site na internet ou utilizar sistema de marketing direcionado para oferecer, aos clientes individuais, os produtos ou serviços que lhes sejam atraentes.
Com relação à estratégia tecnológica da empresa, Fernandes (1992) afirma que ela deve constituir-se na abordagem para desenvolver e utilizar tecnologia com fins competitivos. A tecnologia se torna parte integrante e indissociada das estratégias corporativas. A escolha de tecnologias que podem ser usadas pela empresa deve basear-se na sua contribuição às estratégias competitivas (custo, diferenciação e enfoque) e na possibilidade de atender o mercado. Em relação à postura da empresa frente à tecnologia deve-se definir se a empresa deseja ser “pioneira” ou “seguidora atenta”. Ser o “pioneiro” significa introduzir, primeiramente no mercado, a inovação tecnológica que suporte a estratégia competitiva. Esta decisão depende da possibilidade de sustentar a liderança tecnológica e das vantagens e desvantagens de ser o primeiro. Para sustentar a liderança tecnológica, a inovação deve ser difícil de ser imitada e a empresa deve apresentar alta taxa de adição de valor no tempo, tornando impossível a seus competidores seguí-la. Por outro lado, ser o “seguidor atento” tem como objetivo a produção rápida de uma boa (ou melhor) imitação do produto líder, ainda na fase de crescimento acelerado do mercado. Esta estratégia é utilizada por grande parte das empresas e as vantagens desta prática é aproveitar-se das falhas do “pioneiro” e desenvolver produtos/serviços com características superiores e/ou compatibilidade/equipamentos funcional com relação ao produto líder, evitando custos de desenvolvimento altos e de aprendizagem e as desvantagens podem ocorrer quando o “pioneiro” atento cria barreiras de entrada ou pela rápida obsolescência da tecnologia.
Na opinião de Ansoff & Mcdonnell (1993), o surgimento de sistemas informatizados de apoio à decisão possibilita estruturas administrativas flexíveis, que se alteram para acomodar diversos tipos de processos decisórios. No trabalho logístico da empresa, o advento do CAD (Projeto auxiliado pelo computador) combinado com o CAM (Fabricação auxiliada pelo computador) e a robótica, estão tornando possíveis, por um lado, em custo de fabricação baixa para pequenos lotes e, por outro lado, resposta cooperativa rápida das funções de P&D, marketing e produção.
De acordo com a visão de Fernandes (2003), o mundo está inserido em uma nova economia que inclui a transformação tecnológica de processos e produtos, a produção e a gestão baseadas em conhecimento. Têm-se dois movimentos. O primeiro é a introdução da tecnologia de informação na economia industrial e na agrícola, o segundo são os produtos específicos da indústria informacional, virtual ou digital, dispositivos que processam a informação ou o próprio resultado da digitalização e processamento da informação. Ainda seguindo a visão de Fernandes (2003), as mudanças ocorreram no campo da comercialização de produtos que na era industrial não concedia conhecimento individualizado de cada um dos consumidores, apenas informações agregadas, o mercado estava disponível. O comercio eletrônico possibilita o conhecimento dos hábitos individuais dos consumidores, através da combinação de computadores rápidos, capacidade de armazenamento de informações, meios de comunicações adequados e de softwares denominados CRM (Customer Relationship Management) permite extrair conhecimento individualizado de cada cliente que acesse um site. Com relação à logística, a economia digital, vem eliminando as empresas que não agregam valor ao produto. Os intermediários que apenas disseminam informações recebem as encomendas e as entregam estão fadadas ao desaparecimento. Caso exerçam atividades de pós-venda, tais como as de assistência técnica, continuarão existindo. Como as empresas virtuais não entregam os produtos de natureza física aos consumidores, um operador logístico o faz e conecta o mundo virtual com o real. As empresas transportadoras ou correios têm sido a soluções inicial e mais simples para exercer o papel de operador logístico.
Nesta nova fase da economia Fernandes (2003) destaca que aos poucos a tecnologia da informação foi sendo introduzida na produção. Controles numéricos de máquinas-ferramenta onde o operador realiza algumas ações, como iniciar e finalizar a realização da operação de tornear peças, por exemplo. Hoje, vários tipos de automação e robôs são introduzidos nas linhas de produção das fábricas. A gestão da produção também foi contemplada com inúmeros empregos de tecnologia da informação. O emprego da tecnologia de informação na produção, na organização e na gestão é um dos principais fatores de aumento de produtividade da economia industrial. O processo tecnológico determina que exista a possibilidade de aumentar a relação existente entre insumos/produtos, ou seja, produzir a mesma quantidade com menos insumos, ou ainda produzir mais com os mesmos insumos. A fronteira de produção representa o limite tecnológico, ou a produção que poderia ser alcançada com a melhor tecnologia disponível.
Com relação ao uso da informação de maneira estratégica, Lupetti (2000), afirma que esta se caracteriza pela prioridade que dá às informações de um produto ou empresa. É utilizada, geralmente, no lançamento de um produto novo ou inédito. Pode-se utilizá-la, também, quando o produto for reformulado ou quando sofrer uma alteração em sua embalagem. Importante é frisar que essa estratégia informar algo, como exemplo os novos modelos da linha Volkswagem. Mas, para o uso estratégico nas empresas, Mañas (1999) declara que só tem validade se fizer parte do processo decisório, isto é, se for utilizado para a tomada de decisões, para permitir maior agilidade e flexibilidade da empresa para ser mais competente diante da concorrência. Ele permite ainda detectar se há oportunidades no mercado, avaliar que se a empresa não investir nele, o concorrente poderá fazê-lo. Se o cliente vai aceitar as mudanças e se a empresa vai ganhar com isso. Quanto mais informações corretas, no momento certo, mais chances a empresa tem de acertar.
Com relação aos produtos de inteligência, Müller (2002) afirma que uma informação fundamental de apoio ao sistema de informação é criar e distribuir produtos de inteligência, como newsletters, alertas e perfis. Em muitos casos, isto pode ser feito tão simplesmente pelo estabelecimento de uma conta genérica de e-mail e pela distribuição de adesões ou fazendo o upload dos produtos de inteligência para um site intranet de inteligência. Isto exige que todos os principais participantes e clientes tenham o equipamento, o software as contas necessárias para acessar sistemas de e-mail ou intranet.

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